CARNAVAL DE 2016
SINOPSE DO ENREDO60 Anos de Glórias. A Estrela Guia Bangu Rumo à Vitória |
“Rola bola, bola rola na vida sempre joguei”, e se no jogo de futebol dei, meus primeiros passos, sonhei nas estrelas um amor de carnaval.
A poeira do campo de terra, despertou o samba, despertou uma comunidade “independente em sua identidade” erguia-se para a folia a Mocidade Independente de Padre Miguel.
Oh minha escola, meu celeiro de bambas, minha raiz, ofereço a você um baile de rosas a comemorar. Na Apoteose ao samba, aplausos você apresenta ao mundo a malandragem de seus instrumentos sobe o comando de nosso eterno Mestre André.
Doce é recordar o teu passado, sentir o perfume de nossas amadas baianas, que em seu rodopio encantam a multidão, doce é ver que em teu passado o samba se fez presente em sua forma mais tradicional. Doce mesmo Mocidade é sonhar acordado ao teu lado e receber de teus braços o aconchego de sua comunidade.
Hoje Bangu sonha com você querida Padre Miguel, pede licença a sua gente para te decantar em versos, hoje Bangu se veste de verde e branco se faz guerreira e sente o brilho e o calor da estrela guia.
Aplausos ao patrono maior, eterno Castor de Andrade, guerreiro do samba, memória que não se apaga, detentor do nosso orgulho que por Bangu, também passou, e como ficou elegante no coirmão vermelho e branco de nosso pavilhão.
Saudades eternas, chama que não se apaga, mestre do samba, lendário personagem do carnaval carioca que hoje recebe a nossa homenagem.
Ah minha verde e branco, atravessastes o mar em busca de novas terras, com Arlindo Rodrigues descobristes o Brasil, cantou Mãe menininha e a festa do divino.
Lágrimas no olhar e a explosão tropical de um gênio, Fernando Pinto e seus delírios abrasileirados. Um carnavalesco com a marca da emoção, apresentou ao mundo o verde Xingu, levou nosso sonho as estrelas, e foi neste sonho que ele revelou um verdadeiro Ziriguidum, indo a lua e ao sol em uma nave ao som do samba, na cidade dos índios despertou Tupinicopolis, e pra se despedir de nossa gente mandou beijim beijim e disse bye bye Brasil. Saudades eternas.
E foi nas viradas da vida, que surgiu um novo estilo em seu carnaval. Um estilo limpo, Hi-tec , vira, virou e você se encontrou, com as mãos de Renato Lage e Lilian Rabelo. E no afã de encontrar, você descobriu um jeito novo de fazer o seu povo delirar, uma overdose de alegria um dilúvio de felicidade, quanta saudade Mocidade.
O tempo passou e a estrela de luz te conduziu a ganhar cada vez mais o Brasil, e quando sua gente clamou em oração “Padre Miguel olhai Por Nós ” o criador atendeu, revelando para a criatura uma bomba de alto astral, feita pelas mãos que fazem o samba. E de corpo e alma, vibramos e levantamos a avenida, para enfim brilhar no céu a estrela que nos fez sonhar…
São 60 anos que não se apagam, um caminho percorrido ate aqui em forma de luta, suor e sonhos, são sessenta anos de paixão eterna a uma comunidade guerreira que demonstra em suas lágrimas a paixão verde e branco por você, tão amada, querida, temida e aguardada Mocidade.
Hoje desponta a tua bandeira, honra-se o teu pavilhão, é aplaudida e amada, e uma nova identidade é selada. De braços abertos você recebe seu novo patrono, dando continuidade as suas glórias. Nossos respeitos a Rogério de Andrade, novo detentor das chaves da zona oeste, que no som do apito anuncia… lá vem a bateria da Mocidade Independente, seja em padre Miguel ou em Bangu…. Não existe mais quente.
Autor: Felipe Diniz
Carnavalesco: Marco Antônio