Por Rafael Arantes
O Carnaval de 2016 marcará a quinta passagem de Wallan Amaral pela Sapucaí no comando da Swingueira de Noel. Preparando seu terceiro desfile regendo sozinho a bateria da Vila, o mestre admite ter encontrado seu momento mais maduro na trajetória de trabalho. Em busca da inédita nota máxima, o sobrinho de mestre Mug garante que cada vez mais os ritmistas entendem sua forma de trabalhar:
“É um trabalho de cinco anos, meu terceiro sozinho. Hoje temos uma bateria muito madura que entende muito bem o estilo do trabalho do mestre Wallan. É com isso que vamos para a Avenida. Com essa confiança e com total consciência de um trabalho importantíssimo”, comentou.
Uma das diferenças mais significativas para o desfile 2016 será a mudança na batida de caixa da Swingueira. Se nos últimos dois Carnavais Wallan inovou ao implementar uma dupla rufada na batida dos caixeiros durante a segunda parte do samba, o ritmo para o próximo desfile voltará às suas origens.
“Voltamos a tocar o que eu aprendi. Eu, imaturo, pensava que tinha que colocar um algo a mais para, de repente, mostrar o que é a minha capacidade musical. Mas nada melhor que voltar a fazer um trabalho com a ‘comida caseira’, com aquela coisa que só temos dentro de casa e que temos que desfrutar muito bem. É a bateria da Vila cada vez mais com a cara da Vila.”, comentou.
Mesmo já apresentando quatro bossas durante os ensaios de quadra e de rua, Wallan não vê as famosas paradinhas como um possível diferencial em 2016. Segundo ele, o maior objetivo da Swingueira será colaborar com o desfile da escola de maneira objetiva.
“A bateria não vem com surpresas, mas sim tocando com muita responsabilidade. A grande novidade da bateria da Vila Isabel é estar tocando para sustentar a escola, tocando com o samba. Isso é o mais importante”, concluiu.
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