CARNAVAL DE 2016
SINOPSE DO ENREDOWandyr Trindade, sua Estrela Vira um Sonho na Avenida |
Justificativa:
O azul e branco da Acadêmicos do Dendê vem se juntar à estrela guia de Padre Miguel, para contar na passarela, a história de lutas e glórias de Wandyr Trindade, o nosso Vô Macumba! No compasso da bateria, o pavilhão do Dendê pisa forte na Intendente Magalhães e chama o povo do samba para aplaudir a trajetória desse homem valoroso que até os dias de hoje dedica sua vida à escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.
No desfile do Dendê, vamos mergulhar nessa magia e reviver seus tempos de menino do subúrbio do Rio de Janeiro. Sua carreira e trajetória no mundo do samba. Vamos relembrar momentos marcantes do carnaval, vividos e personificados através de ações de um eterno apaixonado pela folia de Momo.
Na luz da estrela guia, vamos resgatar a essência da mais pura expressão do amor incondicional ao samba.
Junto com enredos que ficaram para sempre marcados na memória afetiva de todos os carnavalescos, faremos uma grande ode ao reino encantado da fantasia que é o carnaval. A Acadêmicos do Dendê vem com garra para a avenida e virando nas viradas desta vida, faz do seu carnaval, um elo, uma canção de amor entre a Mocidade Independente de Padre Miguel e o Vô Macumba. Traz para os braços do povo, uma overdose de alegria, um dilúvio de felicidade, pois as águas vão rolar com muita emoção.
Wandyr Trindade é um homem de fé e hoje no palco da Intendente Magalhães, Vô Macumba é a estrela de luz que conduz e faz a Acadêmicos do Dendê sonhar! E como sonhar não custa nada, a Acadêmicos do Dendê sonha ser campeã do carnaval!
Sinopse:
Todo menino é um rei! E como tantos outros meninos, Wandyr Trindade jogava bola, empinava pipas e soltava balões. Quando chegava o Carnaval, ele saia de bate bola pelas ruas da Abolição, bairro onde nasceu. Por vários anos, desfilou fantasiado de mulher no bloco das Piranhas e nos blocos de sujos. Confete e serpentina no salão e pelas ruas pura animação! Era o carnaval, a festa do povo!
Como todo aquariano, Wandyr sempre gostou de sonhar e planejar um futuro feliz. Ele queria que seus sonhos se tornassem realidade, queria ver sua estrela brilhar! E o destino assim quis: levou o menino para Vila Vintém, em Padre Miguel.
Foi jogando bola com seus companheiros do Independente Futebol Clube que Wandyr viu seu sonho acontecer. Com a bola no pé, plantou as sementes no solo fértil da Mocidade Independente de Padre Miguel, sua escola de samba de coração, sua paixão e sua vida! Fundou a primeira ala da Mocidade, a Ala dos Caprichosos e viu nascer na administração do seu pai, a famosa paradinha de Mestre André.
Como jogador, passou pelos clubes do Madureira e Cruzeiro e nessa época ganhou o apelido de “macumba”, porque driblava e segurava a bola na cabeça, sem deixar cair. Quem via dizia que era o seu topete que segurava a bola, mas depois que tirou o topete, ainda assim Wandyr conseguia manter a bola na cabeça. E por isso, diziam que ele fazia macumba ou mágica para segurar a bola.
Limpou as ruas da cidade. Limpou e abriu caminhos para uma carreira sólida na Comlurb. Hoje assiste com emoção seus amigos garis limparem a Marquês de Sapucaí para as escolas de samba brilharem no Carnaval.
Com o tempo, viu a sua Mocidade crescer e conquistar o respeito como uma escola de samba que se reinventa sempre. Reconhecida com desfiles grandiosos, como o memorável “Ziriguidum 2001” do carnavalesco Fernando Pinto que deu o título à escola em 1985, e deixou como legado a arte de fazer um carnaval futurista.
O campeonato do “Vira, virou, a Mocidade chegou”, em 1990 marcou a vida de Vô Macumba, pois ele era Diretor de Harmonia na época. Em cada gota de lágrima e de suor, sempre esteve ao lado da sua gente do samba. Chorou, vibrou e comemorou muito, em cada uma das seis vezes em que a Mocidade foi campeã do carnaval!
Cantou naveguei no afã de encontrar, um jeito novo de fazer meu povo delirar, e literamente as encontrou. A estrela guia levou Wandyr para a Bahia e para a Argentina no Carnaval de São Luiz, em viagens inesquecíveis pelo mundo a fora. Em todas as viagens, Vô Macumba levou no coração a Mocidade Independente de Padre Miguel e seus santos de devoção: São Cosme e São Damião!
Onde for e onde estiver, Vô Macumba será sempre Padre Miguel! A bateria “não existe mais quente” até hoje o deixa arrepiado e emocionado quando começa a tocar. Isto é amor pela estrela guia e pelo povo da Vila Vintém!
Para manter esse amor sempre vivo, Vô Macumba que é um eterno menino brincante, criou o bloco da Velha Guarda que desfila de tamanco e abadá na 3ª feira de carnaval.
O carnaval futurista de Fernando Pinto, inspirou a fase “high-tech” da Mocidade. Até hoje os enredos realizados pelo carnavalesco Renato Lage, não saem da memória de Vô Macumba. Eram os carnavais das luzes, do neon, de carros alegóricos imponentes cheios de brilho, de fumaça e de efeitos. Como manteve Paulo Barros em sua passada pela escola coberta de leds. Modernidade!
E se sonhar não custa nada, a Acadêmicos do Dendê, vem da Ilha do Governador e aposta alto no sonho de ser campeã na passarela da Intendente Magalhães! Forte e unida com a sua comunidade, vem “transformar o sonho em realidade, pois sonhar com a Mocidade é sonhar com o pé no chão”.
Wandyr Trindade, o Vô Macumba quer ver a estrela guia que traz no peito, brilhar no chão azul e branco da Acadêmicos do Dendê! Estrela de Luz que conduz esse carnaval!