Unidos de Bangu – Sinopse 2017

CARNAVAL DE 2017

SINOPSE DO ENREDO

Onde Há Fumaça, Há Fogo!

Unidos de Bangu - Logo do Enredo - Carnaval 2017

 

Move-te! Caminhe rumo à civilização
Liberta-te! Serei sua proteção
Apresento-te, a sua fonte de energia
Manuseie-me, mas com cautela.

Sou o amanhecer, renasço das cinzas, sou a fênix
Como o Sol, ponho-me a brilhar:
“Epahei Oyá! Laroyê! Ogunhê!”
Oba ko so! Obá Kossô, Kaô Kabecilê… Xangô!

Atenção! Tenha cuidado com um tal de Boitatá:
“Coisa de fogo em Tupi”, serpente fogo-fátuo
Protetor dos campos, mata quem os destrói
Com um brilho intermitente traz o medo a essa gente.

Caramuru, O Deus-Trovão
Foi também “homem de fogo”… Equivalente a um dragão
O amor de Paraguaçu e protetor Tupinambá
Fez das chamas instrumento, “índio-branco” a adorar.

Surge a era do Bronze
Fundem-se os metais
Armas, objetos artísticos e artefatos são produzidos
Utilizando esse conhecimento milenar.

No Vaticano, um conclave é realizado
E quando há fumaça branca na Capela Sistina
Um novo Sumo pontífice é anunciado:
Habemus Papam!

Em busca da imortalidade, na crença da Pedra Filosofal
Alquimistas diziam transformar metais inferiores em ouro
Nem tudo era ficção, existia competência…
A Alquimia foi responsável pelo nascimento da ciência

A inquisição perseguia os “infiéis”
Nem os mortos escapavam da fogueira
Justificavam o meu uso para purificar suas almas
Acredite se quiser…

Servi como combustível na Revolução Industrial
E nessa época até me aperfeiçoaram
Surgiram máquinas a vapor
Fez-se necessário o uso do carvão.

Vejam só quem chegou…
Seu nome é Bangu, respeitem o seu manto
Valente e guerreira, transborda emoção
Sintam o calor que vem deste Caldeirão!

É anunciada a subida dos balões
O céu ilumina, é São João!
Fogos simbolizam prosperidade e paz
Sob as bênçãos de São Sebastião.

Botafogo! Bote fogo nisso
Essa chama não se apagará
E ninguém há de se calar, até a quarta-feira
Depois que a “Unidos de Bangu” desfilar.

Sendo assim, “Apague o fogo mané”
Antes que seja tarde demais…

 
Carnavalescos: Rodrigo Marques e Guilherme Diniz