Por Rafael Santos

 
No ano em que completará o nono desfile como mestre de bateria da Unidos da Tijuca, mestre Casagrande terá a missão de defender mais uma vez a tão almejada nota máxima. O comandante da Pura Cadência, por sua vez, não esconde a felicidade de contar com uma equipe forte para consolidar todo o trabalho junto aos ritmistas tijucanos. Para explicar o sucesso que vem anotando, principalmente nos últimos cinco Carnavais, Casão destaca a dedicação de toda sua equipe de trabalho.

Casagrande, mestre de bateria da Unidos da Tijuca (Foto: Felipe Araújo)

Casagrande, mestre de bateria da Unidos da Tijuca (Foto: Felipe Araújo)


“Quando eu assumi a bateria fui alvo de muitas críticas e desconfiança. Mas tive muita serenidade para conviver com isso e consegui escolher as pessoas certas para estar comigo. Acho que fui muito feliz nisso, escolhi tanto grandes diretores como meus ritmistas. Costumo dizer que quem domina a bateria são meus diretores auxiliares, que comandam lá dentro. O grande segredo é esse”, disse.

Velho conhecido na Unidos da Tijuca, o mestre admite que já passou por poucas e boas desde que assumiu o comando da Pura Cadência. Críticas e desconfianças, no entanto, não desmotivaram o sambista na árdua caminhada como comandante dos ritmistas tijucanos.

“O sucesso, no meu entendimento, se deve a todo o trabalho. Eu tenho muita sorte. Acredito muito em Deus no que eu faço e no que me comprometo a fazer. Vou fazer 37 anos na escola e será o meu nono ano como mestre de bateria. Quem está do meu lado tem que ter esse pensamento e o comprometimento comigo e com a bateria”, completou.

Neste ano, a Tijuca será a última escola a desfilar no domingo de Carnaval. A agremiação levará para a Avenida o enredo “Semeando Sorriso – A Tijuca festeja o solo sagrado”, dos carnavalescos Mauro Quintaes, Annik Salmon, Helcio Paim e Marcus Paulo.

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