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Mocidade Independente de Padre Miguel faz desfile irregular em homenagem ao legado de Mestre Vitalino
A Mocidade Independente de Padre Miguel, terceira agremiação a se apresentar no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, teve uma apresentação irregular. Enquanto alguns elementos se destacaram positivamente, como o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Diogo Jesus e Bruna Santos, e o intérprete Nino do Milênio, a escola enfrentou problemas notáveis em evolução e acabamento nas alegorias.
A comissão de frente, intitulada “Senhor que fez da Arte um Mundaréu”, retratou o nascimento de Severino Vitalino, importante discípulo do “Deus do Barro”. Apesar da coreografia no chão e elementos cenográficos representando o marmeleiro, símbolo do agreste, a apresentação teve problemas de evolução e acabamento.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diogo Jesus e Bruna Santos, foi um dos grandes destaques do desfile. A dança misturou passos coreografados com o bailado clássico, demonstrando sincronia e agilidade. Apesar da beleza da fantasia chamada “Marmeleiro – Árvore Sagrada”, Bruna enfrentou dificuldades devido à altura da saia no início do desfile.
O samba-enredo, composto por Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrósio, JJ Santos, Nattan Lopes, Gigi da Estiva, W. Corrêa e Cabeça do Ajax, foi um dos destaques da apresentação. O intérprete Nino do Milênio conduziu a obra com segurança, e a bateria “Não Existe Mais Quente” explorou a musicalidade nordestina.
A comunidade teve um canto forte, especialmente na segunda metade do desfile. Alas como “Casamento Matuto”, “Procissão de Novena” e “Tentação do Deserto” se destacaram pela empolgação.
O quesito evolução foi um dos principais problemas, com dificuldades para tirar o abre-alas da avenida e consequentes correrias para não estourar o tempo limite. Isso resultou em alas emboladas e corrida contra o relógio.
A Mocidade utilizou criativamente materiais alternativos nas alegorias, como galhos de árvores e utilitários domésticos. Entretanto, houve falhas de acabamento, incluindo ferro aparente e um leque quebrado.
As fantasias seguiram a linha criativa das alegorias, usando materiais alternativos. Destacaram-se as fantasias das baianas, chamadas “Quintadeiras de Aves/Ervas e Frutas”, e da bateria, chamada “Mané-Pãozeiro”.
O enredo, intitulado “Terra de meu Céu, Estrelas de meu Chão”, abordou o legado dos artistas do Alto do Moura, discípulos de Mestre Vitalino, utilizando materiais alternativos de maneira direta.
Os passistas inspirados nos seres híbridos das obras de Manoel Galdino se destacaram pela leveza do figurino e forte canto do samba, especialmente nos refrões.
Em resumo, a Mocidade Independente de Padre Miguel teve elementos positivos, mas enfrentou desafios em evolução e acabamento, resultando em um desfile irregular no Carnaval de 2023.
Video da Bateria e Carro de Som: