Após a reunião entre o prefeito Marcelo Crivella e os presidentes das escolas de samba, realizada nesta segunda-feira (10), ficou acertado que a prefeitura vai repassar às escolas R$1 milhão em parcelas entre julho e novembro e que a Riotur repassaria, através de contratos com patrocinadores privados, mais R$ 500 mil a cada uma das 13 escolas, sem prazo ainda definido.
Segundo o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, o ensaio técnico não está dentro do contrato (de subvenção com a prefeitura do Rio) e que a Liga vai avaliar os custo. Caso não consiga patrocínio, será inviável a realização. Castanheira afirmou que, além das despesas com a estrutura da organização, como a segurança, as escolas de samba também possuem outros custos. Por isso, cresce o movimento das próprias instituições pela não realização dos ensaios.
Diminuição dos desfiles
Devido ao corte de verba, Castanheira admitiu ter de rever o regulamento para os desfiles de 2018. Haverá a possibilidade de reduzir o número de alegorias. As escolas também teriam que se readequar, com a redução do contingente de componentes.
Haverá uma nova reunião, na próxima segunda (17), às 8h, na prefeitura do Rio para assinatura do contrato da subvenção, de R$ 1 milhão.
Segundo a prefeitura do Rio, participaram da reunião os presidentes Fernando Horta (Unidos da Tijuca), Chiquinho da Mangueira (Mangueira), Luis Carlos Magalhães (Portela), Fernando Fernandes (Vila Isabel), Vera Lúcia (Império Serrano), Milton Perácio (Grande Rio), Regina Celi (Salgueiro), Renato Almeida (São Clemente), Renato Thor (Paraíso do Tuiuti), Ricardo Abraão (Beija Flor) e Ney Filardi (Ilha do Governador).