Por Rafael Arantes
Um dos mais experientes ainda em atividade no cenário das baterias, mestre Esteves vai emplacar mais um ano no comando dos ritmistas da Alegria da Zona Sul no Carnaval 2016. O veterano, por sua vez, já vem comemorando uma grande vitória “extra-avenida” conquistada após o último desfile. Para o próximo ano, a bateria da escola da Zona Sul vai para a Sapucaí com todos os seus instrumentos renovados. Após passar grandes dificuldades com a estrutura do trabalho do último ano, a escola contou com ajuda de colaboradores para a próxima temporada.
Esteves, mestre de bateria da Alegria da Zona Sul (Foto: Felipe Araújo / Divulgação)
“Desde que assumi a bateria consegui emplacar uma crescente muito grande, mas sofria com a questão do material em si. Nossos instrumentos eram bastante antigos e já não suportavam tanto a carga de atividade. Neste ano contamos com a ajuda de colaboradores e até mesmo comerciantes amigos que se reuniram e investiram em instrumentos novos para a nossa bateria. Essa é a grande novidade para 2016. Vamos com um armamento novo e de qualidade, que vai nos ajudar muito na Avenida”, disse.
Além dos instrumentos novos, a bateria da Alegria também conta com um outro grande diferencial para buscar um desfile de sucesso em 2016. Junto à experiência de Esteves, a juventude e o talento de seus diretores auxiliares são parte do importante trabalho que vem sendo realizado na agremiação.
“Sempre brinco e digo que o mestre só comanda, mas é uma grande verdade. A gente precisa ter uma equipe de diretores forte e capacitada para estar com a gente nisso. Hoje tenho uma diretoria que entende muito bem e que tem um pensamento bem atualizado das coisas. Temos uma garotada forte junto e que até tenho que dar uma freada nos exageros de bossa e etc. Mas esse é um diferencial muito importante. Sou muito feliz com a equipe que tenho comigo”, comentou Esteves, que ainda explicou a forma com que vem trabalhando rumo ao Carnaval 2016.
“Temos um samba de qualidade e muito bom para se trabalhar. Estamos com duas bossas bem ensaiadas, um trabalho rítmico intenso, mas estamos muito ligados na concepção do julgamento. Cada vez mais os jurados estão mais detalhistas, mais criteriosos, então estamos muito preocupados em realizar um desfile bem técnico. Um dos meus grandes problemas era o tamborim, mas desde o ano passado para cá acredito que conseguimos uma evolução muito boa e que vem somando demais no nosso conjunto”, completou.
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