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Mestre Dinho prega importância das fantasias compactas para as baterias e vê Padre Miguel forte em 2016

Por Rafael Santos

 

O quesito fantasia é um grande dilema no mundo das baterias. Os peso e o volume dos figurinos já complicou muito a vida da galera do ritmo e estão sendo pontos alertados constantemente por mestres e ritmistas do carnaval carioca. Na Unidos de Padre Miguel, no entanto, o assunto é visto de maneira tranquila por mestre Dinho. Também integrante da direção de carnaval da escola, o comandante da bateria da Unidos festeja a boa interação com o carnavalesco Edson Pereira e garante mais um ano de tranquilidade para seus ritmistas.

Dinho, mestre de bateria da Unidos de Padre Miguel (Foto: Felipe Araújo / Divulgação)

“É muito importante que as pessoas entendam que bateria é julgada pelo ritmo e não por fantasias. Aqui na Unidos as coisas funcionam muito bem graças à proximidade do nosso carnavalesco comigo e com a direção de carnaval. Todos os anos decidimos o figurino da bateria juntos, mas ele mesmo já pensa logo em algo bem básico. Ele tem essa sensibilidade e isso é muito importante pra gente. Quem dera que todos fossem assim. Nossa preocupação tem que ser no ritmo e não com roupas que possam nos atrapalhar”, disse.

Mas não é somente a fantasia que agrada e empolga o mestre para o Carnaval 2016. Dinho ressaltou que o clima na bateria da escola de Padre Miguel é bastante positivo e vê a grande união de sua agremiação com a Mocidade Independente como mais um diferencial.

“As coisas estão indo muito bem neste ano. Essa união da gente com a Mocidade vai nos ajudar muito a fazer uma coisa bem legal na Avenida. Nossa bateria está ainda mais animada, unida… Está sendo um ano fundamental para todos nós aqui na Unidos. Estamos trabalhando muito forte e vamos buscar nosso maior objetivo. É um ano que nos cheira a título”, comentou.

Com a preparação a todo vapor, a bateria da Unidos de Padre Miguel já vem afinando os últimos detalhes para chegar na Avenida pronta para buscar a nota máxima. Com ensaios duas vezes na semana, às segundas-feiras na comunidade e às sextas no Ponto Chic, a bateria de mestre Dinho já anota um vasto repertório de novidades para apresentar na Sapucaí.

“Estamos ensaiando bastante e queremos manter o bom nível do trabalho do último desfile. Toda segunda e sexta é dia de nos prepararmos ainda mais. Nossa bateria quer chegar na Avenida e deixar aquele sentimento de dever cumprido, de um trabalho bem apresentado. Estamos com três bossas e duas coreografias prontas. Estamos focando muito num trabalho completo, procurando ajustar todos os detalhes e sempre com a nossa característica de não fugir da linha do samba em momento algum”, completou.

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