Parece longe, mas o carnaval 2017 já começou!
Em um evento realizado pela Lierj na terça-feira, dia 17 de maio, na Cidade do Samba, foi sorteada a ordem dos desfiles da Série A.
Assim como no Grupo Especial, foram definidos pares com o objetivo de ter um equilíbrio de forças entre os dias (uma desfila na sexta e a outra no sábado):
– Estácio de Sá e Unidos de Padre Miguel;
– Viradouro e Cubango;
– Império Serrano e Império da Tijuca;
– Porto da Pedra e Alegria da Zona Sul;
– Renascer de Jacarepaguá e União do Parque Curicica;
– Inocentes de Belford Roxo e Santa Cruz
Pelo regulamento, a Acadêmicos do Sossego, campeã da Série B em 2016, abre os desfiles de sexta-feira, enquanto que a Acadêmicos da Rocinha, penúltima colocada da Série A no último carnaval, abre os desfiles de sábado.
A ordem dos desfiles da Série B foi definida no começo do mês de abril, em uma festa realizada na quadra da Tradição.
Pela regra do sorteio, a Vizinha Faladeira, campeã do Grupo C, abre os desfiles, enquanto que a Caprichosos, última colocada da Série A, encerraria. As demais entraram no sorteio. Porém, a agremiação de Pilares trocou sua ordem com a Unidos de Bangu, que havia sido sorteada originalmente para ser a segunda escola a se apresentar.
As escolas da Série B desfilarão terça-feira de carnaval na Estrada Intendente Magalhães, em Campinho.
TAGS: Carnaval 2017, Série A, Série B
O Carnaval com as Escolas de Samba é uma manifestação fantástica de empenho e desempenho do povo imbuído de um propósito que une pessoas e lugares em busca de um objetivo comum que é ver pelo menos a sua agremiação desfilar para vencer ou galgar as melhores posições, ou, pelo menos desfilar, isto já basta. O sentimento que move esse ímpeto bem poderia ser aproveitado para de fato contribuir para alavancar o desenvolvimento local sustentável e a economia solidária, num sentido fulminante de promoção do bem estar social.
O Carnaval do Brasil poderia se transformar num grande empreendimento de fato gerador e distribuidor de prosperidade e alegria, criando alternativas, capacitando e abrindo oportunidades amplas de ações empreendedoras sociais para aquecer as economias locais sem a égide da ganância, mas a consciência de que o capital não deve atuar apenas como rolo compressor do povo produtivo em função do próprio capital que deveria atuar em função do povo. Essa é a prática dos países aonde o povo possui o melhor padrão de vida, os mais desenvolvidos do mundo: Canadá, Noruega, Finlândia, Alemanha, Japão, etc. Todos esses países souberam e sabem fazer das suas tradições algo possível de engendrar empreendimentos culturais cada vez mais enriquecedores das suas economias locais, satisfazendo a todos empoderando seus países humanitários. Nós temos grandes oportunidades para trilhar este caminho.