G.R.E.S. ALEGRIA DA ZONA SUL |
Sinopse 200 6 |
Vamos dar um “show de bola” no desfile de nossa escola. Em nenhum momento teremos "bola fora". Visto que nosso enredo, este ano, é sobre a bola. A bola que é do espaço, no big-bang da criação, que numa explosão cria astros, planetas e constelação. São bolas por todo o universo, espalhadas na imensidão, onde iluminadas bolas de fogo, queimam pela vastidão, tem o sol que aquece a Terra, a "bola azul" em rotação; esfera em movimento entre a luz e a escuridão; as trevas que trazem a lua cheia de mistérios, beleza e a solidão; lua clara, lua negra, de São Jorge ou do dragão. "Rola" na pré-história o que o homem quis contar; lua, sol, e Estrela "é bola" nas cavernas a pintar; observa e rola a pedra até a roda rodar, "rola bola" para humanidade fazer a engrenagem girar, para um mundo que é uma bola, poder se movimentar. A sapiência "passa a bola" para a antiguidade chegar onde sábios e filósofos a bola vão estudar; egípcios, gregos, persas e romanos criam as teorias, da esfera que gira no cosmos, e é "bola" por simpatia. Nas voltas que a bola dá, e rola sem esperar; China, Japão ou Índia o prazer veio mostrar, transformando a bola em esporte, chutando pra lá e pra cá, o lazer descansa a alma quando a bola começa a rolar. Roda, gira, rola a bola nos caminhos da criação, o homem que cria "asas" na bola que é o balão, o sonho vira realidade, chegando ao avião, que logo vira foguete viajando pela imensidão. Nas viagens que faz o homem por água, terra, céu e mar foi a procura de um novo mundo que veio a acreditar em que o mundo nada chato é uma bola, uma "bola a girar", a esfera no espaço, sustentada pelo ar. O ar que vira bolhas, envolvidos em sabão, que é brinquedo de criança no parque de diversão. Criança que veio da bola, o ventre que guarda a paixão, a barriga redonda a grávida, anuncia a criação. A bola ainda faz a festa, vira bexiga, é um balão, nos festejos de aniversário alegram a decoração. Os docinhos em forma de bola ilustram a situação. A uva, o café, a laranja, a jabuticaba e o Melão. A cereja, melancia, goiaba são bolas como limão. Gostos da natureza, saboreados pela multidão. Como a água que veio da fonte; a fonte que é mineral, e que hoje é bebida gelada, com gás ou natural. O gás que sai em bolinhas, na água, no refrigerante, no champagne ou na cerveja; que desce redondo e refrescante. Redondo da diversão, do lazer e da distração: no bingo, no bicho, na loto eu vejo a bola girar. A sorte sai em bolinhas, dezena, centena ou milhar. Combinam a sorte no jogo, e no amor? Azar...nem pensar! Assim, penso em "te dar bola" e me deixo conquistar. O lazer vira esporte, no jogo de futebol, basquete ou beisebol. De bilhar, de pingue-pongue, de meia ou de voleibol. Que busca o caminho da paz; a paz que vem em medalhas brilhantes como a luz do sol. Vejo o ouro de nossa bandeira, sob a imensidão, guardarem um globo celeste, onde brilha uma constelação, um cruzeiro de estrelas, compõem o nosso brazão, onde a mata é o verde que veste o nosso imenso rincão. A paz que some do mundo, vira guerra e desilusão; a "bola murcha" da bola que é bala: bola da bala de canhão. A bola que vira grilhão, e prende a humanidade ao medo da destruição. Mas, o canhão não é só bomba, o circo pode mostrar; dele dispara um homem para a criança alegrar. É a alegria do palhaço que nos faz delirar ao ver o seu nariz de bola, tentando se disfarçar. Adestrando a foca festeira que rola a bola no ar, equilibrando-a no focinho antes de mergulhar; lembrando os malabaristas que fazem peripécias com a bola; e com ela alimentam a nossa ilusão que sai de dentro da cartola. Ilusão que veste magia. Magia da "bola de cristal", que mostra a previsão, de futuro do carnaval, e a Alegria é a "bola da vez", é campeã do carnaval. Um carnaval "bola cheia" onde tem o cordão. O Cordão do Bola Preta símbolo da diversão, da Cidade Maravilhosa em mais uma celebração. 86 aniversários desde sua fundação. O Rei Momo, o rei bola, alegre corteja a ilusão; carnaval a festa de Momo, um sonho, pura emoção! Alegria é Show de Bola, o enredo de nossa Escola que encanta o folião; levando para a avenida a certeza de vitória no coração.
Divisão do Enredo
Primeiro Setor:
A bola
e o Big-Bang da criação.
Segundo Setor:
A bola
na mitologia, na magia, no esoterismo e na religião.
Terceiro Setor:
A bola
na história e na ciência.
Quarto Setor:
A bola
na diversão, no esporte, no lazer e na cultura.
Marcus Vinícius de
Almeida – Idéia do enredo e direção da comissão. |