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G.R.E.S. EM CIMA DA HORA

Sinopse 2010

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"50 ANOS DE HISTÓRIA, ASSIM CONTA MINHA SENHORA, EM CIMA DA HORA"

 

APRESENTAÇÃO

Esse é um momento especial! É hora de olharmos para traz e vermos por tudo o que já passamos. Sem duvida, muitas tristezas e conflitos, mas felizmente, por inúmeros bons momentos, de alegrias, de vitorias e cumplicidade.

É hora, mais do que nunca, de valorizar as amizades e os conhecimentos adquiridos aqui, uma tradição que se renova a cada ano, e que se depender da paixão da comunidade, jamais vai acabar.
Assim respeitosamente convido a todos vocês para celebrar os meus 50 anos de história, contada por esta senhora, G.R.E.S. EM CIMA DA HORA.

É com orgulho, garra, Vontade de vencer e determinação que o GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBAS EM CIMA DA HORA apresenta para o carnaval de 2010 o enredo: "50 ANOS DE HISTÓRIA, ASSIM CONTA MINHA SENHORA, EM CIMA DA HORA", com a tentativa de alcançar o seu objetivo de unir as forças dessa grande e competente comunidade de Cavalcante, em conquistar mais um titulo para esta agremiação.

 

SINOPSE

G.R.E.S. Em Cima da Hora, foi fundada por alguns abnegados sambistas. Discussão vai, discussão vem, ideologias à parte, mas nenhuma conclusão quanto ao nome. Assim iam madrugada adentro, até que um deles, de repente, olha para o relógio e verifica: "Puxa vida, são três horas da manhã. Estou em cima da hora de chegar em casa". Riram-se todos. E assim com a anuência dos demais presentes, ficou decidido o nome da agremiação.

Dois dos fundadores, Leleco e Baianinho, antes de morarem em Cavalcante foram crianças no Catumbi, onde existia um bloco com o nome de "Em Cima da Hora" (um dos primeiros do Rio de Janeiro). Quando rapazes, após fundarem com outros moradores de Cavalcante o bloco que inicialmente era conhecido como "Bloco do Leleco", nas cores verde e branco, resolveram dar o nome de "Em Cima da Hora" em homenagem a aquela agremiação já extinta. E em 15 de novembro de 1960 passou à Escola de Samba, batizada pela Portela, adotando as cores azul e branco e tendo como símbolo um relógio marcando três horas com uma lira ao fundo.

A escola do subúrbio de Cavalcanti, que fica próximo a Cascadura e Inhaúma, fez uma trajetória bonita no carnaval carioca, com o seu 1º titulo: 1966 - "Missão artística francesa em 1816 - Debret", tendo figurado no grupo principal 7 vezes.

Pertence também a escola os títulos, em 1968 - "Anita Garibaldi amor e revolução", em 1971 - "Este Rio que eu amo", em 1973 - 1º Estandarte de ouro "o saber poético da literatura de Cordel", de baianinho, com melhor samba enredo.

Pertence também a escola, o famoso compositor Baianinho, autor de inúmeros sucessos da MPB e João Severino, sambista dirigente que presidiu a agremiação durante anos, bem como durante muitos anos, a ela pertenceu o jornalista Sérgio Cabral. Numa dessas vezes em que desfilou no grupo principal cantou um dos melhores sambas enredos de todos os tempos, em 1976 - "Os sertões", de Edeor de Paula.
1978 - "O samba e o embaixador", em 1981 - "Boi bumbá com abobora", em 1984 - "33 Destino Pedro ll" , 3º Estandarte de ouro, como melhor samba enredo, em 1988 - "samba - ô", em 1994 - "De frequência em frequência na cadencia do samba", em 2006 - "Festa dos deuses afro-brasileiros".

Entre seus mais conhecidos admiradores podemos destacar: o carnavalesco Fernando Pamplona, os dançarinos Carlinhos de Jesus e Luiz Klebb e o Governador Sérgio Cabral Filho.

É uma das escolas mais querida pela imprensa especializada em carnaval e também pela intelectualidade carioca. Dentre seus inúmeros troféus constam nada mais nada menos que 5 "Estandartes de Ouro", que um deles foi para o dançarino Carlinhos de Jesus e outro para alas das crianças.

A vocês, componentes, presidentes, diretores, baianas, ritmistas, apaixonados e admiradores, por opção de amor, não bastaria dizer, que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção impar. Uma emoção que jamais seria traduzida por palavras. Amamos vocês, G.R.E.S. EM CIMA DA HORA .
 

Sandro Gomes
 

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