barra1.gif (920 bytes)
C.C.E.S. FLOR DA MINA DO ANDARAÍ

Sinopse 2007

barra1.gif (920 bytes)

 


"O GRANDE ESTADISTA DO BRASIL - JOÃO MARIA JOSÉ FRANCISCO XAVIER DE PAULA LUIS ANTÔNIO DOMINGOS RAFAEL DE BRAGANÇA"

 

Justificativa

Tanto a História da humanidade como as estórias infantis influenciaram a imaginação popular a condicionar a figura de um Rei como um homem poderoso, galante e implacável na defesa da honra e do poder de seus Impérios.

Acostumados com os relatos de bravura, opulência e riqueza, sempre presentes nos livros sobre as Dinastias Européias, percebemos que na História do Brasil registra-se o momento em que também tivemos, aqui, nosso Rei. Um Rei baixo, gordo e bonachão, indeciso e comilão, pai amoroso e esposo enganado. Um Soberano contraditório, absolutista por tradição e liberal por coração. A figura simpática a quem os brasileiros devem sua existência como Nação, pois realizou, no Brasil, o governo que, como Rei, não pode realizar em Portugal.

Foi fecunda e incansável sua regência, quando a ex-colônia brasileira se converteu em sede da Monarquia. Introduziu todo tipo de serviços de governo e administrativos, e com a permissão para o livre comércio e a implantação de indústrias, impulsionou o crescimento do País que foi oficialmente aberto ao mundo, possibilitando o desenvolvimento da economia e a maior disseminação da educação e da cultura.

É este o personagem a quem vamos homenagear descrevendo, particularmente, 10 dos 13 anos de sua passagem por nosso País, período que corresponde de 1808, quando aqui chegou com sua falida corte à 1818 quando, após o falecimento de sua mãe, foi aclamado Rei em terras brasileiras.

Um Rei desajeitado e injustiçado pela História oficial que não lhe dá a unanimidade como Estadista competente. Um Soberano que foi forçado a deixar o País que, em 1815, elevou a categoria de Reino e que ao partir, demasiadamente contrariado, derramou - se em lágrimas , que comoveram a todos os seus súditos.

Agora, através da valiosa oportunidade de revisitarmos este momento tão significativo da nossa História, e de transformarmos este grande personagem em enredo, podemos demonstrar nossa gratidão por todos os benefícios, deixados por ele, como legado ao povo brasileiro.

Por isso, o C.C.E.S. Flor da Mina do Andaraí, tem a honra de apresentar a todos vocês o enredo: João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael - O Grande Estadista do Brasil.

 

Sinopse

1º Setor - A fuga e a chegada da corte

A madrugada de 27 de novembro de 1807 , marcou para sempre a História de Portugal. Aos gritos e alvoroços, a corte portuguesa corria, em fuga, em direção ao cais, tentando carregar, desesperadamente, todo tipo de coleção de arte e objetos de valor transportáveis.

O objetivo era acompanhar o Príncipe Regente Dom João, A Rainha Dona Maria I, a louca, e todos os membros da Família Real que , após anunciada a temida invasão do exército do Imperador francês, Napoleão Bonaparte, à cidade de Lisboa, partiam protegidos pela "poderosa" escolta Inglesa, rumo a sua principal colônia, o Brasil.

Quando chegaram as tropas comandadas pelo General - Junot, os Soldados Franceses "ficaram a ver navios" com a imagem da nobreza lusitana e suas riquezas, partindo ao longe, no horizonte, em sua Viagem Estratégica Sobre o Mar. Carregando, simbolicamente, a Heráldica Portuguesa com todas as suas honras, glórias e tradições da família "Bragança". Deixando para trás um reino abandonado e pobre, frustrando as ambições de um Napoleão que já havia dominado grande parte do continente Europeu.

Ao chegar em solo brasileiro, o Príncipe Regente, atendendo particularmente aos interesses da Inglaterra, toma como iniciativa a Abertura dos Portos as "Nações Amigas", criando as condições para o livre comércio de importação e exportação entre o Brasil e os países que estivessem em paz com Portugal, dando início ao período que faria a antiga colônia crescer e transformar-se em Nação.

Para abrigar os portugueses, optou-se por um confisco de diversas residências, colocando nas portas das casas dos colonos as iniciais PR - Príncipe Regente, que eram interpretadas como "Ponha-se Na Rua" ou "Prédio Roubado", fazendo com que os habitantes da terra cedessem suas propriedades para a elite portuguesa.

A aristocracia colonial via na presença da corte a possibilidade de ver surgir uma terra de prosperidade e riquezas e de adquirir os cobiçados títulos de nobreza distribuídos, generosamente, pelo Regente, e para isto não se incomodavam em garantir a subsistência do monarca e de sua nobreza falida que aqui se encontrava suja, esfarrapada e contaminada por piolhos, depois da longa viagem em alto mar.

A Chegada da Corte, ocasionou a necessidade de um planejamento urbano na capital do Rio de Janeiro, digno da instalação da nova Sede do Governo Português. A construção de novas estradas e a permissão para a implantação de diversas indústrias, possibilitou a mobilização do comércio e determinou o desenvolvimento industrial que ocasionou o crescimento imediato da economia, com melhorias que se estenderam por todo o país.

 

2º Setor - A abertura dos portos e a fundação de um Império

Como Conseqüência da Abertura dos Portos, houve uma explosão comercial que possibilitou a vinda de diversos produtos importados e de comerciantes que vinham das principais Nações da Europa. Em contrapartida, houve um aumento do cultivo dos produtos agrícolas para exportação, determinando a vinda de um número maior de negros escravos para suprir a necessidade de mão-de-obra nos portos e nas lavouras do Brasil.

Mas para a Fundação de um Império, fazia-se necessário criar as Instituições que, definitivamente, formariam o Estado brasileiro. Para resguardar as riquezas do ouro e das pedras preciosas brasileiras, Dom João cria o Real Banco "do Brasil", e a criação da Impressão Régia, possibilita ao país ter os seus próprios livros, documentos e periódicos como o primeiro jornal brasileiro, a Gazeta do Rio de Janeiro.

Para garantir o poder bélico e a segurança nacional, surgem , nos primeiros anos de sua Regência, as escolas, os arsenais e a Academia Real Militar, para formar oficiais hábeis de artilharia, assim como surgem as repartições públicas e os tribunais.

 

3º Setor - O desenvolvimento artístico e cultural

Para garantir O Desenvolvimento Artístico e Cultura l, um de seus maiores feitos, foi trazer ao Brasil um grupo de artistas que compôs a Missão Artística Francesa com o objetivo de estabelecer o ensino de artes plásticas no país e fundar a Academia Real de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil, tendo como um dos principais integrantes o pintor Debret que retrataria como ninguém o cotidiano do Rio de Janeiro do início do século dezenove.

Nesse campo, também surgiram o Museu Real, a Biblioteca Real, o Real Teatro de Ópera de São João, a Real Capela de Música, uma Escola voltada para os ensinos da música clássica e religiosa e uma de suas maiores paixões: O Real Horto "Jardim" Botânico, um santuário de riquezas ecológicas que ele fundou para aclimatar as especiarias vindas da Índia e as primeiras palmeiras plantadas com suas próprias mãos.

 

4º Setor - O status de Reino Unido e a sagração de um Rei

Com a elevação ao Status de Reino, Unido a Portugal e Algarves deu-se, definitivamente, o reconhecimento exterior do Brasil como Nação. Exercendo no país o Governo que, como Regente, não conseguiu exercer em Portugal, após a morte de sua mãe, a Rainha Dona Maria I, o antes, Príncipe Regente, viu-se Aclamado, com honras e glórias, por seu povo Brasileiro, que aprendeu a amá-lo e Sagrou-se como Rei, Dom João VI, em solo brasileiro.

Ao repassar as primeiras mudas de café para os seus vassalos mais chegados ele, inconscientemente, garantiria todo o esplendor do produto que serviria de base econômica ao período Imperial, deixando, ao partir, como legado a seu filho, Dom Pedro, e a todos os brasileiros, uma Nação com progresso e cultura, sendo, ainda, o maior influenciador na decisão de Dom Pedro I de tornar o Brasil um país livre e independente.

Fato que realmente aconteceria em 7 de setembro de 1822, quando as margens do rio Ipiranga soariam os primeiros brados da declaração de Independência do Brasil.

Mas esta, já é uma outra História...

(Hoje o C. C. E. S Flor Da Mina do Andaraí , abre o seu coração e transforma em passarela a história do homem que foi o grande responsável pelo desenvolvimento da Nação Brasileira).


Clovis Costha e Marcelo Portella
 

volta.gif (1281 bytes)