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G.R.E.S. TRADIÇÃO

Sinopse 2007

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"PASSARINHO, PASSAROLA, QUERO VER VOAR!"

 

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

Em 1994, o G.R.E.S. Tradição inovou o carnaval carioca com o enredo “ Passarinho, Passarola Quero Ver Voar!”, na época tão em voga e com ele, conseguimos realizar um desfile com os seguintes detalhes – os componentes interagiram com o publico com a magia da alegria, com a esperança de uma boa colocação. Um sucesso, inovando e buscando dentro da simplicidade, fomos agraciados com um memorável 6º lugar, voltamos a desfilar na Marques de Sapucaí, no sábado das campeãs. Sucesso alcançado, que felicidade...

Para 2007, o G.R.E.S. Tradição retornará a Marques de Sapucaí com o mesmo enredo. A idéia do Carnavalesco Orlando Junior, é que haja um desenvolvimento natural do enredo, estruturando na desenvoltura de todos os participantes que realize de forma simples e direta, com entusiasmo e alegria, assim como realizado em 1994, quando executado pela carnavalesca Lícia Lacerda. Iremos apresentar uma roupagem nova e mais sincopado.

Ao nosso ver o momento é por demais oportuno, porque o mundo todo comemora o centenário de Santos Dumont. Pai da aviação que em 1901, conseguiu o reconhecimento internacional pelo feito. No dia 19 de outubro daquele ano, os olhares dos parisienses viram o que parecia inacreditável; céus da capital francesa, o brasileiro prova ser possível o vôo do dirigível nº 06.

A nova proposta é a de nos tornar convincentes e que a cada detalhe do enredo, seja melhor entendido e apreciado por todos. Assim havendo uma real sintonia musical de coreografia, estrutura, com vistas as renovações que propomos realizar com novas bases. Com estimulo e ânimo, temos certeza que em 2007, um desfile carnavalesco inesquecível. Se Santos Dumont conseguiu com o 14 –Bis, em 23 de Outubro de 1906 e o povo parisiense delirou com o fato, nos esforçaremos para atingir a ápice do Carnaval carioca.

Ao se abordar um tema tão importante como vôo, nos reportamos ao sonho, à realização e a vida.

Que os momentos vivido pelo Pai da Aviação, sejam o embasamento para que o G.R.E.S. Tradição, produza, ensine e divulgue a cultura brasileira e a educação, porque o publico exige de nós coerência e uma ação plena para o sucesso.

 

SINOPSE DO ENREDO

“Eu me detinha horas e horas a contemplar o belo céu brasileiro e a admirar a facilidade com que as aves, com suas longas asas abertas, atingiam as grandes alturas. Assim, meditando sobre a exploração do grande oceano celeste, por minha vez eu criava aeronaves e inventava as máquinas. Tais devaneios eu os guardava comigo”.

Ah, quem me dera voar!” Quem nesse mundo nunca teve este sonho? Imaginar-se como belos seres livres e alados, alcançar os astros, integrar-se com o universo. Andar, correr nadar, não basta. O homem quer ser completo e livre e, para isto, ele sonha.

A TRADIÇÃO traz para a passarela seus passageiros-passistas, vestindo a tradição do sonho de voar. “Passarinho, Passarola, Quero Ver Voar!”. Trata do sonho, tão remoto quanto o próprio homem, de voar livre pelos céus. Mitos, lendas que surgem da observação dos pássaros se transformam em inventos como a “passarola” , trajes voadores, conquistas tecnológicas, em direção ao sonho. Hoje, este sonho já é possível. As incríveis máquinas voadoras permitem o deslocamento do homem no espaço. A lua de pouso mas, como ainda não somos pássaros, o sonho continua.

O PÁSSARO VOA? VOA!
Não é difícil imaginar os povos primitivos observando criaturas aladas pelos ares e pensando por que não tinham sido abençoados com asas para poderem sobrevoar rios e montanhas, vendo o mundo com olhos de pássaros. O céu era sua fonte de saber , pois o movimento dos astros facilitava a previsão de estações e a época de plantio e colheita.
Assim, observavam o céu e queriam atingi-lo. Atingi-lo, como os deuses eram capazes, já que os mortais não tinham como tornar seus sonhos realidade.
As figuras mitológicas possuíam poderes fantásticos, inclusive de transportar os homens. Voar livre como pássaro era o sonho.

O HOMEM HÁ DE VOAR!
Esta profecia de Julio Verne sintetiza a segunda parte do enredo. O mito de Dédalo e Ícaro é apenas uma expressão do sonho de ter asas e fazer uma viagem ao paraíso. Ora, se o homem não as possui, por que não construí-las? Imaginando-se, desenhando, projetando suas maquinas voadoras e suas asas artificiais, o homem continua firme em seus sonhos.A fantasia se expressa na literatura, textos de ficção –cientifica transportando a imaginação em navios espaciais.
Acreditar na realização do sonho é essencial. O brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão chega a tentar persuadir o rei de Portugal a financiar seu sonho: a “ Passarola”. Embora não tenha tido sucesso, o sonho agora é uma certeza: o homem há de voar!

O HOMEM VOA? VOA!
Antes desta afirmação de Santos Drumont torna-se realidade, o homem percorreu um longo caminho. Bartlomeu de Gusmão lança aos ares um modelo de balão, mas o invento não rende ao seu autor a paternidade histórica dos aeróstatos. Esta acabou indo para os irmãos fanceses Montgolfier que, 1783, fizeram subir um balão de ar quente diante dos olhos maravilhados de Luiz XVI e Maria Antonieta. Os balões satisfaziam em parte a concretização do sonho, mas insatisfeito, o homem quer mais: deseja um meio de voar com controle de direção, pois o vento nem sempre segue a direção que se deseja. A pesquisa continua. Surgem os dirigíveis, os pára-quedas e os primeiros projetos de avião. Finalmente, em outubro de 1901, o nº 6 de Santos Dumont contorna a Torre Eiffel e a multidão ovaciona delirantemente o herói. O feito é repetido com o 14-Bis e, agora o homem voa.

DO AVIÃO A ASA DELTA . QUERO VOAR!
Um cosmonauta gira em torno da Terra em uma nave espacial. Em dado momento, sai do seu refúgio e passeia entre as estrelas.
Imagens como esta surgem com facilidade na mente do homem moderno pois as viagens espaciais já se tornaram realidade.
O homem de visão continua a sonhar. A conquista espacial alimenta ainda mais a imaginação, tornando os vôos literários mais audazes.
Ciência e arte se unem numa verdadeira ponte aérea.
O espírito da aventura dos pioneiros da aviação mantém-se firme e forte, e o céu carioca é o espaço ideal para a realização de seus feitos.
São esportistas movidos por boas doses de aventura e coragem que voam como pássaros livres sobre a bela paisagem da cidade.
 

Orlando Júnior
 

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