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G.R.E.S. UNIÃO DE JACAREPAGUÁ

Sinopse 2008

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"'MIQUIÉ' - 'MACA Ê', SOU A PRINCESINHA DO ATLÂNTICO, CAPITAL MACAÉ"

 

PARTE
A descoberta

A atual cidade Litorânea de Macaé tem uma história bastante antiga, inicialmente ficou conhecida como “Princesinha do Atlântico”. Essas terras faziam parte da Capitania de São Tomé, indo do Rio Itabapoana ao Rio Macaé, sendo batizada de Baía de Salvador.

As descobertas de sambaquis na Praia de Imbetiba, comprovam que esta região que mistura a serra e o mar gera excelentes condições ao turismo por possuir 40 KM de litoral com praias propícias aos esportes aquáticos. Estas descobertas reafirmam que esta região foi povoada por tribos selvagens a milhares de anos atrás. Quando os primeiros colonos chegaram ao local, encontraram duas tribos rivais: os Tupinambás e os Goytacazes.

O nome escolhido para a cidade, segundo pesquisadores, tem origem no vocábulo indígenas, a palavra “Miquié” – que significava “Rio dos Bagres”, o peixe mais abundante da região, mas a versão mais comum diz que o nome escolhido para cidade vem do termo “Maca ê” – que entre os nativos significa Macaba doce, por extensão “coco doce”, produzido pela palmeira Macaíba, abundante na região.

Hoje já existe um acordo entre tupinólogos de que o mais provável é que o termo provenha do popular e delicioso “coco de catarro”, ou seja, do fruto da Macabaíba, a imponente “Phoenix Dactylifera”, que sobre um campo azul ornamenta a bandeira que representa a cidade.

Seu povoamento se deu no século XVII, com início no ano de 1580, quando Portugal encontrava-se sob o domínio da Espanha, o então ministro espanhol em Londres, o estadista Gondomar, alertou o governo de Madri quando soube da pretensa invasão de aventureiros ingleses. Sem recorrer à luta, o hábil diplomata conseguiu fazer com que os ingleses desistissem da investida. Mesmo assim, o governo espanhol, tomou providências para defender a terra, ordenando ao governador-geral do Brasil Gaspar de Souza que estabelecesse de cem a duzentos índios Tamoios numa aldeia sobre o Rio Macaé, defronte à Ilha de Sant’Anna, para evitar invasões de inimigos e que fundasse um povoamento semelhante sobre o rio Leripe (hoje Rio das Ostras), onde os inimigos cortavam as madeiras colorantes de Pau-brasil, principais mercadoria contrabandeada. Criou-se uma aldeia de índios catequizados, assim nasceu Macaé.

No ano de 1615, inicia-se a conquista dos Goitacazes do Norte, com um triste episódio. Os habitantes da nova vila exigem a destruição dos nativos da vizinhança e espalham em seus campos roupas de doentes de varíola, a fim de contaminá-los. A medida desumana não traz qualquer vantagem aos feitores. O índio continua arredio se mostrando ainda "intratável". Só com a ameaça de pirataria na região surge o interesse no povoamento de Macaé. O filho de Araribóia, Amador Bueno, chefiou o povoado que corresponde hoje à cidade de Macaé. O outro núcleo primitivo se estabeleceu na Freguesia de Neves, onde o missionário Antonio Vaz Ferreira conseguiu catequizar os índios que campeavam às margens dos Rios Macaé, Macabu e São Pedro. A colonização oficial, feita pelos jesuítas, só teve início em fins de 1630, quando eles começaram a erguer a Capela de Sant’Anna, um engenho e um colégio num lugar posteriormente conhecido como a Fazenda dos Jesuítas de Macaé. A dominação dos Goitacás, e o possível acesso às suas planícies, foram conquistas obtidas pelo trabalho conjunto dos jesuítas João de Almeida, João Lobato e, principalmente, Estevão Gomes, capitão-mor de Cabo Frio.

Rico senhor do Rio de Janeiro, Gomes conseguiu apaziguar os selvagens, por ter-lhes prestado ajuda na época da epidemia provocada pelos colonizadores. Em 1695, um dos sucessores dos Sete Capitães, Luis de Barcelos de Machado, construiu a Capela de Nossa Senhora do Desterro, num lugar posteriormente conhecido como Freguesia do Furado.

Apesar de todos esses esforços de colonização, até o fim do Século XVII, Macaé continuou desprotegida. Nas ilhas de Sant’Anna instalou-se um centro de piratas franceses que, em 1725, saqueavam todo o litoral. Roubavam embarcações e assaltavam os que traziam gados e mantimentos para a cidade do Rio de Janeiro.

Com a expulsão dos jesuítas, em 1795, por ordem do Marquês de Pombal, a localidade recebeu novos imigrantes vindos para ocupar as terras já apaziguadas. O povoado progrediu, surgiram novas fazendas e engenhos.

No início do século XIX, o povoado estava às vésperas de seu segundo centenário, mas seu desenvolvimento esbarrava na falta de autonomia administrativa, concedida, finalmente, em 29 de julho de 1813, quando o Príncipe Regente D.João elevou o povoado à categoria de Vila de São João de Macahé.

Com o território desmembrado de Cabo Frio e Campos, Macaé torna-se município em 25 de janeiro de 1814. Passagem terrestre obrigatória entre o Rio de Janeiro e Campos, Macaé foi sede do registro criado pelos viscondes de Asseca, com a função de cobrar imposto, e fiscalizar tudo o que saía da Paraíba do Sul, mantendo o território sob ferrenha opressão.

Exatamente 33 anos mais tarde em 15 de abril de 1846, a lei provincial nº 364 eleva a Vila São João de Macaé à categoria de cidade, e ainda no século XIX foi construído um importante sistema viário, o que permitiu a Vila receber os foros da cidade. O período áureo de Macaé impulsionado pela monocultura da cana-de-açúcar declinou, quando o porto de Macaé perdeu sua importância em conseqüência da implantação da Via Férrea.
Nos anos 20, impulsionado pela cultura do café, o município, experimenta certo crescimento.

Em 1862 já circulava o primeiro jornal, o "Monitor Macaense". Com o crescimento da produção dos engenhos de açúcar de Campos, o governo imperial se dá conta da necessidade de auxiliar o seu escoamento, pois o porto de São João da Barra já ultrapassara sua capacidade. Inicia-se, então, em 1872, a construção do canal Campos - Macaé, atravessando restingas, num trajeto de 109 quilômetros, utilizando como porto marítimo a enseada de Imbetiba. Nascia um importante porto para a economia fluminense, que seria palco de uma intensa agitação comercial no fim do período imperial. A criação da via férrea trouxe novo impulso, com as companhias concessionárias das Estradas de Macaé, do Barão de Araruama, do ramal de Quissamã e da Urbana de Macaé. Mais tarde chegaram os trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina.

Em 1910, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Alfredo Baker, criou a Prefeitura Municipal de Macaé, entregando sua administração ao niteroiense Silva Marques. A população macaense não aceitou a imposição, impedindo a posse e levando o caso à Justiça, que impugnou o prefeito.

Ainda em 1938, a Comarca de Macaé passa a constar de dois termos: Macaé e Casimiro de Abreu. Vinte anos depois, a lei 3.386 constitui a Comarca de Macaé de um só termo, o município de Macaé, composto pelos distritos de Macaé, Barra de Macaé, Carapebus, Quissamã, Córrego do Ouro, Cachoeira de Macaé, Glicério e Sana. Mais tarde seriam incorporados os distritos de Vila Paraíso, Frade, Parque Aeroporto e Imboassica. As principais lavouras do município são: a cana-de-açúcar, laranja, tomate, café, mandioca, banana, feijão, batata-doce, milho, arroz e abacaxi. A pecuária também é bastante desenvolvida.

De sua arquitetura colonial, Macaé conserva apenas a Igreja reformada de Sant’Anna e o Forte Marechal Hermes, de 1651. A lenda diz que essas duas construções se uniam por um túnel, feito pelos jesuítas, onde eram escondidos tesouros.

 

PARTE
O Poder da Terra

Em Moçambique, colônia de expansão dominada pela metrópole portuguesa, desde os séculos XV – XVI, um dos principais produtos de exploração era o escravo. Naqueles anos de intensa exploração do Brasil, os Dioulas africanos não paravam de trazer negros capturados no interior. Entre eles, estava um prisioneiro ilustre das guerras intertribais, o líder político, militar e espiritual de sua tribo: Carukango, chefe e feiticeiro. Embora atarracado e meio corcunda, foi vendido a um traficante brasileiro que acondicionou num tumbeiro e o submeteu a 80 dias de viagens, entre a África e o Brasil mais especificamente em Macaé.

O tumbeiro aportou na ilha de Sant’Anna para a quarentena. Nela, além dos cativos do Estrela de Macahé, entre os quais Carukango, havia outras centenas de negros trazidos de Angola, da guiné, do Congo e até um pequeno grupo islamizado, os malês que seguiam para a Bahia, mas tiveram sua rota alterada por um ataque de piratas e uma tempestade de cinco dias.

Depois de trinta dias de quarentena, várias mortes, duas tentativas de frustradas fugas, muitos maus tratos e tortura, o grupo que veio da África com Carukango foi aos poucos sendo levado de escuna para a Imbetiba em Macahé, e de lá, para os leilões de escravos no centro do vilarejo. No alto de um patíbulo, cerca de dez escravos e escravas eram vistoriados de cada vez, embora Carukango fosse coxo e meio corcunda, era um líder, um chefe e feiticeiro, e poderia agir, assim, como escravo, e servir de interlocutor entre seus donos e os demais cativos. Pensando assim, Francisco Pinto, fazendeiro na freguesia de Nossa Senhora das Neves, foi o arrematador que adquiriu Carukango.

Carukango não atendeu as expectativas de seu novo dono, sequer aprendeu a “Língua Portuguesa”, não abandonou suas crenças, estabeleceu liderança sobre os outros escravos da fazenda, resistiu ao trabalho com sabotagem e negligências, não havia castigos que os fizessem mudarem de comportamento.

Numa noite, a porta da senzala foi aberta por dentro, o cão que guardava a entrada havia sido envenenado, e só os escravos velhos não fugiram. Na fuga, assaltaram o armazém que havia na fazenda, roubaram ferramentas, facões, alguns alimentos e corda. A reação dos feitores e dos patrões de nada valeu, mataram a tiro alguns escravos, feriram outros, mas nada adiantou.

Os fugitivos evadiram-se para o cume das montanhas da Serra do Deitado, lá encontraram em platô suficientemente grande para abrigar uma comunidade quilombola, onde havia um abrigo coletivo em forma de barracão e plantações diversas: de milho, cana-de-açúcar, feijão, mandioca, inhame, favas, palmito, maxixe, além de frutas, da caça existente na região e raízes das florestas dos arredores.

Como as populações marginalizadas tinham acesso a aceitação nos quilombos de todo o Brasil, não era difícil que indígenas, ainda existentes, mantivessem contato com os negros, e até agregassem aos quilombos. Goytacazes, Coroados, Puris, Garulhos e Sacurus, índios da região, talvez tivessem contato e até feito parte do grupamento quilombola.

Alguns meses após da fuga de Carukango e os escravos da fazenda de Francisco Pinto, outras fugas em massa ocorreram em diversas fazendas da região, sendo que os atritos entre feitores e proprietários contra os fugitivos tornava-se cada vez mais intensos e perigosos para ambos os lados, gerando o massacre de um dos irmãos de Francisco Pinto e seus familiares.

Os ataques propiciaram grande número de fugas e saques, tornando o quilombo maior e mais forte. Num ataque frustrado a fazenda de seu antigo dono, Carukango foi identificado como líder, e até mesmo ferido à bala, conseguindo escapar. A partir daí, percebendo a fraqueza, realizaram petições às autoridades vizinhas, chegaram até ao Chefe do Distrito Militar da Capitania do Espírito Santo, o Coronel Antônio Coelho Antão de Vasconcellos que juntamente com as outras forças militares, a população da região e em especial a família Pinto, em milícias armadas a ferro e fogo, foram sucessivamente repelidas nos confrontos dentro das florestas e nas montanhas, especialmente por desconhecerem o terreno e não conseguirem surpreender os quilombolas.

Um novo plano foi elaborado, após a captura de um quilombola, que sob tortura, confessou a exata localização do quilombo, até que finalmente, atingiram o platô onde se localizava o quilombo. No alto do platô, o cenário impressionava a todos. Plantações diversas cobriam a terra, ao contrário das propriedades dos fazendeiros da região, ao centro uma enorme casa de pau-a-pique com telhado de palha abrigava a todos e, na defesa do quilombo, cerca de duas centenas de quilombolas, seminus, de todos os sexos e idades apresentavam-se armados de foices, alfanges, lanças e poucas armas de fogo. A batalha foi desproporcional, as milícias, bem armadas e numerosas, já iniciavam o massacre dos quilombolas, quando Carukango surgiu do interior da construção paralisando o confronto. Carukango vestia-se com um manto religioso, trazia no peito um enorme crucifixo de ouro, aproximou-se dos milicianos e repentinamente, sacou uma pistola de dois canos, disparando e matando o filho mais moço de Francisco Pinto; a seguir Carukango foi linchado pelas tropas e os quilombolas que não foram massacrados, cometeram suicídio se atirando dos penhascos e furnas.

Para que seu exemplo não fosse seguido, o corpo de Carukango foi exibido nas fazendas e na Freguesia das Neves.

A cabeça, espetada numa lança, foi colocada na estrada de maior movimento da região, a Estrada do Farumbongo, onde permaneceu até decompor-se por completo.

Como podemos perceber a história de Carukango, tem seu inicio na Ilha de Sant’Anna que nos reserva uma impressionante lenda: A Lenda da Ilha de Sant’Anna

Contam que um pescador Francês sonhava em fazer das Ilhas de Macaé uma colônia de pesca. Mas esse sonho era muito difícil de realizar e enquanto sonhava, rezava a Sant’Anna, pedindo ajuda. Nesse tempo, a imagem de Sant’Anna estava no santuário, numa pequena colina, onde os padres Jesuítas pretendiam construir uma Igreja. Pois bem, dizem que um dia os padres chegaram para visitar a imagem da Santa, e… nada, havia sumido. Dez dias se passaram… Veio então um pescador lá da Ilha devolvendo a imagem e dizendo que ela havia aparecido de repente na ilha. Passou-se um tempo e a imagem desapareceu de novo. Não estava na colina, nem na Ilha do Francês. Noventa dias se passaram. Uma manhã os fiéis foram rezar e a Santa estava lá, quietinha no altar. Aí, criou-se a maior confusão, cada um dizia uma coisa; Conversa vai, conversa vem, não é que a imagem da Santa fugiu mais uma vez para a Ilha? Bem, para resumir a história, a Ilha ganhou o nome da Santa e a Igreja foi construída na colina. Mas mesmo assim, só para ter certeza, construirão a Igreja de costas para a Ilha, para que a imagem da Sant’Anna não olhasse para a Ilha, sentisse saudades e resolvesse dar uma outra escapulidinha.

 

3ª PARTE
A Riqueza Vem das Águas

Toda a população tem conhecimento da maldição que pairava sobre a Cidade de Macaé. Nos anos 50 uma família inteira foi assassinada, um fazendeiro rival conhecido pelo nome de Motta Coqueiro foi acusado formalmente pela chacina, para piorar sua situação, o acusado era considerado um vadio, foi capturado depois de uma enorme perseguição. No dia 16 de abril de 1854, o Imperador assina a Pena Capital de Motta Coqueiro, o mesmo subiu ao patíbulo, para ser enforcado em plena praça pública, mais exatamente na Praça da Luz, onde hoje funciona o Colégio Estadual Luiz Reid, logo depois surgiram evidências que ele era inocente. Este fato serviu para que o Imperador assinasse a suspensão da Pena de Morte no Brasil no ano de 1855, prevalecendo até a Proclamação da República.

Contam que quando o fazendeiro estava subindo ao patíbulo, lançou uma maldição contra a cidade de Macaé, dizia que a cidade de Macaé, durante 100 anos, não alcançaria seu crescimento e desenvolvimento. Por coincidência e, por mais incrível que possa aparecer, a Cidade de Macaé só começou a evoluir depois dos 100 anos da maldição, com chegada da Petrobrás.

As primeiras tentativas de encontrar petróleo no Brasil, datam de 1864, mas apenas em 1897, na região de Bofete (SP), foi perfurado o que é considerado o primeiro poço petrolífero do país, muito embora apenas dois barris tenham dele sido extraídos. Nesta época o mundo conheceu os primeiros motores à explosão que expandiriam as aplicações do petróleo, antes restritas ao uso em indústrias e iluminação de residências ou locais públicos. No final do século XIX, dez países já extraíam petróleo de seus subsolos.

Durante a década de 30, já se instalava no Brasil uma campanha para a nacionalização dos bens do subsolo, em função da presença de trustes (reunião de empresas para controlar o mercado) que apossavam-se de grandes áreas de petróleo e de minérios, como o ferro. Uma das pessoas que desempenhou papel chave nesta campanha foi Monteiro Lobato, que sonhava com um Brasil próspero que pudesse oferecer progresso e desenvolvimento para sua população. Depois de uma viagem aos Estados Unidos, em 1931, Monteiro Lobato retorna entusiasmado com o modelo de país próspero que conhecera passando a defender as riquezas naturais do Brasil e sua capacidade de produzir petróleo, através de contribuições de artigos para jornais e palestras para promover a conscientização popular. Estavam entre seus esforços de luta, cartas enviadas ao então Presidente Getúlio Vargas, alertando-o sobre os malefícios da política de trustes para o país e a necessidade de defesa da soberania nacional na questão do petróleo; recebeu do governo a concessão de duas companhias de petróleo de exploração do recurso, além de ter lançado os livros “O escândalo do petróleo” e do infanto-juvenil, “O poço do Visconde, Serões de Dona Benta” e “Histórias de Tia Nastácia”, sobre a descoberta do petróleo.

Nos anos 50, a pressão da sociedade e a demanda por petróleo se intensificavam, com o movimento de partidos políticos de esquerda que lançam a campanha "O petróleo é nosso". O governo Getúlio Vargas responde com a assinatura, em outubro de 1953, da Lei 2004 que instituiu a Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) como monopólio estatal de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados.

Fora isso, junte-se o fato da chegada de uma segunda crise do petróleo que voltaria a mexer com as relações internacionais, em 1978, e o cenário petrolífero brasileiro estaria condenado. Ao contrário do que se esperava o choque do petróleo e os preços quintuplicados, sacudiram a indústria nacional, forçando grandes investimentos na prospecção de jazidas em território brasileiro para reduzir a dependência externa.
Os primeiros frutos surgiram em 1981, quando a produção marítima superou a terrestre e, em 1984, quando a produção brasileira se iguala à importada, com meio milhão de barris diários.

Mas somente no ano de 1974, com a descoberta de petróleo na região, e com a chega da Petrobrás, Macaé passa a viver um novo momento econômico, marcado fundamentalmente pelo crescimento demográfico, com sua população chegando a 132.461 mil habitantes, segundo dados estatístico do ano de 2000. Surge na cidade uma grande quantidade de mão-de-obra especialidade, vinda de várias partes do mundo, fazendo com que o comércio se expanda.

Esses esforços foram coroados com a descoberta, em 1985, do primeiro campo gigante do nosso País, batizado de Albacora. A partir daí, foram descobertas reservas cada vez maiores, como a reserva de Marlim – hoje a maior do País, que tornou nosso Brasil auto-suficiente.

 

4ª PARTE
O Crescimento com Qualidade

Em 1971, um grupo de hippies provenientes do Rio de Janeiro, instala-se dando origem a um núcleo existente hoje no distrito de Sana, por ser considerado um local de muita paz harmonia e de forró, apresenta um trabalho com estrutura para receber os visitantes e não deixar que os mesmos, larguem para traz os malefícios das grandes cidades.

A cidade de Macaé chega a ser considerada uma das 100 melhores cidades brasileiras para fazer negócios, é apontada como a cidade que mais se desenvolveu nos últimos anos e sendo uma das 40 melhores para se investir no país.

Com um crescimento fabuloso, muitos brasileiros e estrangeiros migraram para a cidade de Macaé aumentando a grande população existente naquela cidade, na ambição de uma melhor condição de sobrevivência e oportunidade de trabalhar.

A predestinação da cidade para receber novos investimentos e oferecer boas oportunidades de negócios é proporcional a sua determinação de preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida da população.

O ensino público de Macaé é uma referência nacional. Foram realizados investimentos maciços na construção e modernização das unidades escolares e na qualificação dos profissionais, garantindo um ensino de qualidade.

Pelos serviços prestados à criança e adolescente, Macaé ganhou no ano de 2002, da UNICEF o título de Município Amigo da Criança. Por possui uma das menores taxas de analfabetismo e mortalidade infantil do Brasil.

O investimento em saúde também é uma prioridade do governo municipal. Além de excelentes resultados alcançados com o programa Saúde da Família, o município se destaca nacionalmente nos serviços de prevenção e na área de saúde bucal.

A cidade está sempre em busca do desenvolvimento turístico a partir de grandes investimentos na sua infra-estrutura, e na preservação do seu patrimônio natural e cultural. É rica em belezas naturais, com 40 Km de praias e ilhas de águas límpidas, lagoas costeiras, santuários ecológicos como o Parque Nacional de Jurubatiba e uma região serrana repleta de cachoeiras e corredeiras.

Todos os projetos desenvolvidos pela cidade de Macaé, torna esta capital co-responsável em elevar o país e impulsioná-lo a alcançar as 8 Metas do Milênio proposta pela ONU, por um mundo melhor que no Brasil tem o nome “Nós Podemos”.

Além de uma das maiores exposições agropecuárias do país, a cidade possui um grande conjunto de construções arquitetônicas que traduzem importantes momentos históricos daquela imponente cidade.

 

Wagner Almeida
 

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